Gustavo Valente
✞A
tragédia de Maria Gilda✞
A garotinha Maria Gilda nasceu
dia 4 de setembro de 1922 no município de Santa Leopoldina, Espírito Santo. Maria
Guilda pertencia à importante família Reinsen, uma das mais importantes da
cidade. Seus pais eram Lúcia Reisen e Silvestre Ferreira, um conhecido
farmacêutico local. Sua avó, Maria Zelinda Avancini era considerada uma das
pessoas mais caridosas daquela região. Mas com apenas 5 meses de vida, Maria
Gilda foi vítima de um horrível acidente doméstico. No dia 23 de janeiro de
1923, a avó da menina estava dando um banho na pequena garota em uma bacia.
Depois de finalizar o banho, a avó teria a deixado sozinha na bacia rapidamente,
apenas para buscar uma toalha em outro cômodo. Quando ela voltou, teve uma
desagradável surpresa: Maria Guilda estava afogada.
✞O
sepultamento e a manifestação✞
No local em que foi enterrada foi
construído um pequeno mausoléu de interior oco e concretado para homenagear a
pequena menina. Esse caso seria só mais uma fatalidade que eventualmente
acontece, e seria esquecida com o passar do tempo. Entretanto, uma curiosa
manifestação vem ocorrendo no túmulo de Maria Guilda por mais de 95 anos. O
túmulo da garotinha se enche de água!
✞Vigílias
no local✞
O mistério em volta da água que
brota do túmulo de Maria Gilda acabou atraindo a atenção de muitos turistas e
curiosos. Várias caravanas são organizadas até o local para que as pessoas
possam presenciar essa manifestação. Alguns ainda acreditam que essa água tem
propriedades milagrosas. De acordo com o ex-coveiro do local, Luciano
Lichtenheld, “veio uma senhora de Vitória e disse que o marido dela foi curado
de câncer. Alguma coisa tem naquela água”. Ele também afirma que um indivíduo
de Cachoeira do Itapemirim certa vez coletou um pouco de água em uma garrafa e
levou até sua esposa, que tinha uma doença incurável. Depois de tomar a água, a
mulher se recuperou totalmente. O homem então retornou até o cemitério para
presentear Maria Gilda com uma rosa. Entretanto, o coveiro aposentado também
afirmou que não é recomendado que essa água seja bebida, uma vez que a
Secretaria de Saúde do município adiciona um produto àquela água para prevenir
a proliferação de larvas de mosquitos. Já foi até mesmo levantado a hipótese de
perfurar o túmulo para a água escoar e evitar seu acúmulo. Mas o lado cultural
e turístico até o momento falou mais alto, e o túmulo continua lá até hoje, acumulando
água sem parar.
✞Referências✞
Capixaba da Gema à https://cutt.ly/Pfo8ON6
Gazeta Online à https://cutt.ly/FfofXxj
GShow à https://cutt.ly/1faT7VT