terça-feira, 1 de dezembro de 2020

FANTASMA DE NEUTEL MAIA – A assombração da gameleira!

 

Tsug


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Neutel Maia, o fundador de Rio Branco - AC

 

Rio Branco, capital do Acre, foi um município fundado em 28 de dezembro de 1882 pelo Cearense Neutel Maia. Tudo começou um ano antes, quando Neutel embarcou no navio a vapor “Apihy” e subiu o Rio Acre, a procura de terras para praticar a extração do látex de seringueiras. Em certo ponto do rio, ele se deparou com uma belíssima gameleira em sua margem. Encantado com aquela árvore, ele escolheu aquele ponto para estabelecer seu acampamento e explorar a região. Logo ele começou a prosperar com suas empresas seringalistas (Volta da Empreza) e de comercialização de gado (Casa NEMAIA & Cia), sendo um dos principais personagens relacionados ao progresso e estabelecimento daquela região como uma comunidade. Inicialmente, a comunidade recebeu o nome de Volta da Empreza, já que o seringal de Neutel era o centro de toda movimentação daquele local. Com a assinatura do Tratado de Petrópolis em 1903, foi criado o território federal do Acre e aquele local passou a ser chamado de Villa Rio Branco. Rio Branco passou a ser considerada a capital daquele estado apenas em 1920.



 Tempos depois, Neutel partiu do Acre e se mudou para o Rio de Janeiro. Por ironia do destino ou pura coincidência, ele foi vítima de um atropelamento na cidade maravilhosa em plena Avenida Rio Branco (o mesmo nome da cidade que ele ajudou a fundar!).

 



 

O fantasma da gameleira

 

Dizem que Neutel gostava muito da região de Rio Branco, cidade que o próprio teve papel fundamental na formação. Sua saída do Acre ocorreu contra sua própria vontade. Algumas fontes afirmam que ele se envolveu em intrigas políticas e sua presença lá se tornou insustentável. Em 1889 ocorreu a Revolução Acreana, na qual Brasil e Bolívia estavam reivindicando aquele território. Por questões comerciais Neutel se posicionou favorável aos bolivianos, mas isso lhe causou muito transtornos, incluindo até mesmo sua prisão. Com a situação ficando insustentável, Neutel se sentiu obrigado a deixar àquela região que tanto tinha apreço. Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, Neutel teria rogado uma praga e amaldiçoado aquela cidade que ele mesmo havia fundado.

 

Conforme já mencionado, no Rio de Janeiro Neutel foi vítima de um atropelamento, coincidentemente na Avenida Rio Branco. Depois de sua morte, alguns acreanos que moram próximos à gameleira em que Neutel havia instalado seu acampamento, afirmaram ter visto o vulto de um homem sentando sob a árvore. O mesmo vulto também foi visto caminhando ao entorno dela. Para muitos, aquela manifestação nada mais é que o espírito do próprio Neutel Maia. Neutel era tão ligado àquele local e ficou tão indignado de ter de deixar Rio Branco, que sua alma não conseguiu ir adiante após a morte e permaneceu próxima à gameleira.

 





 A gameleira atualmente

 

Tombada como Monumento Histórico em 1981, a gameleira tem cerca de 20 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro. Com o desenvolvimento de Rio Branco, a urbanização alcançou aquele local. Hoje, à margem da gameleira está situada a Rua da Cunha Matos.

 

Atualmente o local é um dos principais pontos turísticos de Rio Branco. Em 1988 foi construído um calçadão à margem do Rio Acre, bem na altura onde a gameleira está situada. Após uma revitalização da região em 2002, fomentou-se ainda mais o turismo, o lazer, a atividade física e as atrações culturais naquele local.

 



 

Referências

Amino à https://cutt.ly/bd2ewVF

G1 à https://cutt.ly/ud9hW3a

Paranormal Pax à https://cutt.ly/hd0iGek

Veredas Poéticas de Juvenal Antunes à https://cutt.ly/Ed9g86o

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